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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Segundo Época, aumento de evangélicos pode mudar o Brasil

A edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020.

O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL (1) , estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. E se a previsão se cumprir, o aumento no número de fiéis ajudará a mudar a “cara” do país. Uma das hipóteses para o crescimento dos evangélicos, segundo a matéria, é a flexibilização e adaptação à sociedade.



Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos. No entanto, não se sabe se a violência deve continuar a acontecer.

Como isso pode acontecer sem infringir princípios básicos da fé, deve ser uma reflexão para os cristãos.

Fonte: Portas Abertas /
Gospel+

Adendo (31/05/2008)
O pastor Márcio Roberto Vieira Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, que está dentre uma das maiores do segmento Batista, comentando a matéria em uma palestra ministradas aos alunos do Centro de Treinamento Missionário Diante do Trono (CTMDT), disse que as coisas não são assim tão "cor de rosa". Ele disse que com o crescimento no número de evangélicos, há uma forte tendência de uma queda na "qualidade espiritual" desses crentes e que, portanto, a Igreja deve ficar em alerta e solidificando cada vez mais as raízes da genuína fé cristã, através de uma vivência mais intensa dos princípios escriturísticos.

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Li isso ainda há pouco, e achei interessante.
Mas se nós não operarmos transformação, e nos conformarmos com este mundo, como muitos já estão fazendo?

Concordo com o Apóstolo Márcio Valadão. Uma nação de evangélicos/protestantes não quer dizer uma nação voltada para Deus. Os EUA são um óbvio exemplo disso. Maioria protestante, morna, igrejas como Sardes (tem nome de quem vive, mas está morto) e Laodicéia (quente nem frio, mas morno).

4 comentários :

  1. O meu medo é o Brsil deixar de ser um Estado Laico, sou totalmente contra o monopólio religioso..Tendo em vista que já está escrito "Deus seja Louvado" em nosso dinheiro, já podemos afirmar que não somos totalmente independentes da religião...Se infestarmos o Brsil de politicos com a mesma visão religiosa, o que será dos gays, por exemplo? Terão de ser curados como doentes? E as mulheres, poderão fazer qualquer coisa sem permissão do marido?Aff, que visão da Palestina!!!

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  2. Obrigado pelo comentário Dila!
    Eu também não acho uma boa ideia o Brasil deixar de ser laico. Não pelos mesmos motivos que você, mas concordo com você.
    Creio que Deus pode mudar vidas, creio que pessoas podem ser mudadas pelo Senhor não pela religião evangélica.
    O que precisamos não é de uma multidão de evangélicos, mas de uma multidão de pessoas transformadas pelo sangue de Cristo, herdeiras do Reino dos Céus.

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  3. Já a algum tempo esperava por uma pesquisa como essa, isenta de religiosidade. As minhas expectativas eram bem próximas às apresentadas. Com o crescimento número de evangélicos, haverá muito trabalho para a igreja e pastores, pois nem todos mudam suas atitudes rapidamente. Existem ainda uma grande parte de pessoas que creem na fé evangélica, mas não estão ligados a igrejas, portanto quase sempre voltam a práticas desaconselhadas pela Bíblia Sagrada. Também acredito que o Estado deva ser laico e que os evangélicos desejam isso. Sobre gays, demais religiões e minorias, acredito que serão muito bem tratados, amados, compreendidos e aceitos, sem preconceitos. Quanto a se o aumento de evangélicos pode mudar o Brasil? Certamente. Em países onde isso aconteceu, houve uma melhoria muito grande em questões sociais e até mesmo financeiras.
    Ótimo post.
    Parabéns César.

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  4. Pr. Altemar, obrigado por sua visita e comentário.
    Mesmo assim fico com um pé atrás... se a conversão for genuína eu não digo nada, pois assim haverá verdadeira mudança. Mas o meu medo é de virar ainda mais status e aparência... que nem na época de Constatino e o seu "apoio" à Igreja, fato que a levou a se destruir espiritualmente!

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